Qual modelo atômico está em uso hoje?

De um modo geral, o modelo de Bohr encapsula o entendimento moderno do átomo. Este modelo é frequentemente representado em obras de arte mostrando um núcleo atômico central e linhas ovais representando as órbitas dos elétrons.

Mas sabemos que os elétrons não se comportam como planetas orbitando uma estrela central. Só podemos descrever essas partículas dizendo onde elas provavelmente estarão na maior parte do tempo. Essas probabilidades podem ser visualizadas como nuvens de densidade de elétrons que são frequentemente referidas como orbitais. Os orbitais de nível mais baixo são esferas simples e agradáveis. Em níveis mais altos, eles assumem formas interessantes que determinam a geometria e a força das ligações químicas entre os átomos.

Com exceção do átomo de hidrogênio, estes não possuem solução analítica. Nós podemos fazer ótimas aproximações numéricas. Mas, na maioria das vezes, modelos computacionais de interações químicas fazem uso de vários modelos diferentes descritos pelo campo da Teoria Molecular Orbital. Todas essas são apenas tentativas de aproximar as forças entre os átomos, descrevendo a forma de suas nuvens eletrônicas com uma função matemática que é muito semelhante ao que pensamos que os elétrons realmente fazem. Esses modelos costumam ter muito sucesso na previsão de características químicas. E muitas vezes eles não descrevem corretamente o comportamento químico real.

A imagem geral descrita pelo Modelo de Bohr ainda é correta e útil para muitas previsões teóricas. Se o seu professor está pedindo uma resposta, não há problema em dizer "O Modelo de Bohr". Na verdade, muitas variações desse modelo são usadas dependendo dos requisitos da ciência que está sendo estudada.

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