Por que os esforços para reduzir as emissões de óxido de enxofre obtiveram maior sucesso do que os direcionados às reduções de emissões de óxido de nitrogênio?

Por que os esforços para reduzir as emissões de óxido de enxofre obtiveram maior sucesso do que os direcionados às reduções de emissões de óxido de nitrogênio?
Anonim

Responda:

Pode haver várias razões, mas um fator é que os óxidos de nitrogênio podem ser produzidos a partir do próprio ar.

Explicação:

Para entender melhor o que diferencia os óxidos de nitrogênio, vamos começar com óxidos de enxofre.

Nossa atmosfera não contém naturalmente uma quantidade significativa de espécies contendo enxofre. Podemos obter compostos sulfurosos dos vulcões, mas eles logo reagem e acabam como materiais condensados e não voláteis, como os sulfatos. Assim, a única maneira pela qual a queima de combustíveis pode gerar óxidos de enxofre é se o próprio combustível estiver contaminado com enxofre. Podemos limpar ("esfregar") essa contaminação por enxofre antes de queimar e estamos todos bem.

A eliminação de óxidos de nitrogênio não é tão fácil porque o nitrogênio está no ar, e o calor dos processos de combustão pode fazer o nitrogênio reagir com o oxigênio e produzir óxidos de nitrogênio. Mesmo supostamente o combustível mais limpo possível, o hidrogênio sendo queimado para produzir água, poderia dar óxidos de nitrogênio quando o queimamos em ar contendo nitrogênio. Estamos presos porque não podemos tirar o nitrogênio do ar como limpamos o enxofre dos combustíveis.

Além disso, enfrentamos um dilema porque as altas temperaturas das chamas, que queremos tornar a combustão mais eficiente, também causam mais reação entre o nitrogênio e o oxigênio.

Enquanto dependermos da queima de combustíveis para energia, mesmo que seja o hidrogênio gerado via energia solar, tecnologias especiais de combustão - ou melhorias na eficiência do processo que permitam queimar menos combustível -

são necessários para contornar esses problemas e reduzir as emissões de óxido de nitrogênio.